domingo, 24 de fevereiro de 2013

Organic form I


Continuam as tentativas e as mais diferentes experiências.
Tinta da china e caneta sobre papel.

Organic form


Continuam as tentativas e as mais diferentes experiências.
Tinta da china e caneta sobre papel.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Exposição A Branco e Preto



3 artistas, 3 suportes, muitas histórias. A branco e preto. E com muitos tons.











Aqui ficam algumas fotografias das obras escultura/objecto de Catarina Canelas.







Aqui ficam algumas fotografias do meu trabalho, ficando em falta as fotografias do trabalho da artista Ursula Mestre que em breve publicarei.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Montagem A Branco e Preto









Aqui ficam algumas fotografias do primeiro dia da montagemda Exposição "A Branco e Preto"
Publicarei em breve todo o processo de montagem e respectiva inauguração.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Exposição colectiva "A Branco e Preto"



O Reitor da Universidade do Algarve e o Presidente da Câmara Municipal de Faro convidam V. Ex.a para a inauguração da exposição "A BRANCO E PRETO" de CATARINA CANELAS, CRISTIANA MADEIRA e ÚRSULA MESTRE, dia 14 de Fevereiro, quinta-feira, pelas 18.30h, na Galeria Trem, em Faro.


Patente: 14 fev. a 2 de abr. 2013

Horário: terça a sexta 10h00 - 18h00 / Fim-de-semana: 10h00 - 18h00


A branco e preto


3 artistas ligadas por uma linha muito ténue: o uso do branco e do preto, ou do preto e branco como elemento significativo nos seus trabalhos. A ausência de cores não é um acaso. É uma escolha coerente que aparece nos desenhos de Cristiana Carneiro, nos objetos/escultura de Catarina Canelas e nas séries de fotos de Úrsula Mestre. Para além desta opção visível pela invisibilidade de uma paleta vasta e pela sutil utilização dos meios-tons, dos claro-escuros, nada conecta o trabalho das artistas desta exposição. E este nada acaba por ser muito. No início do séc. XX, o pintor russo Malevich, considerado um dos pais do abstracionismo, levou, com o seu trabalho, a arte a um limite nunca antes imaginado. A arte suprema seria aquela que explorasse ao máximo os meios de que dispunha, sem querer ir mais além. Despiu os quadros de uma significação, ou história, sempre subjacente. Isto foi, não só um ato de ousadia, mas também uma declaração de princípios. A arte não falaria outra língua que não a sua própria. Despir os objetos de significação é um trabalho árduo. Somos seres narrativos. Gostamos de perceber a história, de buscar significados, latentes ou visíveis. Somos filhos do século que viveu sob a égide da psicanálise e da semiótica: os textos do mundo existem para serem decifrados. Podemos sempre buscar entender o que significa um quadrado preto sobre um fundo branco. Podemos encher ambos de significados. Também podemos, por respeito ao artista, olhar para o quadro e perceber que ele buscava o inatingível: o grau zero da significação. Mas sabemos que este grau zero não existe. E que o branco e o preto, e os tons de cinza das entrelinhas, têm bastante significado na nossa cultura. Assim sendo, acompanhamos as linhas curvas dos desenhos de Cristiana Carneiro, que se espalham pelo papel aparentemente sem rumo, formando desenhos que não representam formas visíveis, mas tentando acompanhar o gesto das mãos da artista que ensaia, desenho, após desenho, levar ao limite o traço e fazê-lo refletir o gesto, ora seguro, ora hesitante. Como se os materiais fossem uma extensão do braço, que é uma extensão do olho que é uma extensão do cérebro… Nos objetos/esculturas de Catarina Canelas a ausência de cor é que marca o limite entre o objeto e o não-objeto, entre a criação e o resultado visível desta criação. O uso de material pouco convencional e as formas escolhidas pela artista vacilam entre o objeto e a escultura, entre o reconhecível e o estranhamento. O branco absoluto, ao contrário do que se pensa, tem peso e corpo. E sua presença preenche espaços. Úrsula Mestre não é uma fotógrafa. É uma artista que usa a fotografia como meio para continuar a contar histórias que sempre contou em suportes diversos. Explora, nos tons que separam o branco do preto, a sutileza das formas, o entrevisto. As suas histórias parecem contar-se a si mesmas. Cada um de nós poderá desenrolar o enredo. 3 artistas, 3 suportes, muitas histórias. A branco e preto. E com muitos tons.


Mirian Tavares



Curadoria de Fernando Amaro, Mirian Tavares e Xana



Agradecemos, desde já, a vossa divulgação do evento.



PROGRAMAÇÃO: Artes Visuais/FCHS/UAlg

PROMOÇÃO: CIAC/FCT

ORGANIZAÇÃO: Museu/Câmara Municipal de Faro e UAlg

Contactos:

Galeria TREM

Ruas do Trem, n.º 5

8000-304 Faro

tel. 289 804 197


Licenciatura em Artes Visuais (secretariado)

Universidade do Algarve

Campus da Penha - Estrada da Penha

8000-117 Faro

tel: 289 800 100


CIAC - Centro de Investigação em Artes e Comunicação

FCHS, Universidade do Algarve

Campus de Gambelas

8005-139 Faro

tel: 289 800 900 ext:7541