Felizmente doam-se paredes...

"A parede"

Salvia divinorum

"Salvia divinorum"

Mais um trabalho em folha A4, com grafite, caneta bic e tinta da china.

Forma e cor

Formas sobrepostas, utilização da cor através do pastel de óleo e de lápis de cor, sem deixar de parte o grafite e a caneta bic. Ambos sobre papel A3.

Auto-retrato IV

"Só um sentido de invenção e uma necessidade intensa de criar levam o homem a revoltar-se, a descobrir e a descobrir-se com lucidez" P. Picasso

Tinta da china e caneta bic sobre papel. A4

Auto-retrato III

" Só os que procuram o absurdo atingem o impossível" M. C. Escher

Grafite sobre papel, A4.

Nunca poderia explorar outros temas, imagens ou objectos, sem conhecer, explorar e desgastar-me a mim própria.

Auto-retrato II

"A relação mais precoce"

Pequenas partes de mim, que juntas formam o  meu "EU".

Tinta da china, caneta bic e grafite sobre papel.

Autoretrato

" Não é a vida real de um homem, a que os outros conhecem, que é verdadeira, é a imagem que eles fazem dela" Joan Miró (1957)

 De falsos julgamentos está o mundo recheado, tanto eu como tu, já fomos vitimas disso... Num mundo em que o que realmente importa é a aparência, esquecem-se os verdadeiros valores em troca uma bonita imagem. São poucos os que realmente me conhecem, hoje em dia pouquíssimos são aqueles que deixo tocar no meu verdadeiro "eu", os restantes.... esses podem ficar com a imagem...

Este foi o meu segundo trabalho, para mim o mais "doloroso", um atentado à minha paciência. Por outro lado pensava, "depois deste ,aguento qualquer outro trabalho". Em folha A3, utilizei grafite, lápis de cor e tinta da china para a sua execução.

 

Inicio

Este foi o primeiro trabalho, feito para uma amiga que estava longe. Intitulei-o como "o inicio", pois foi a partir deste momento que comecei a minha exploração.

"Os olhos são para ver e o que os olhos vêem só o desenho o sabe" A. Negreiros (1926)

Doodling art

Comecei a rabiscar nas aulas entediantes de matemática, aparentemente sem nenhum fim artístico. Era uma maneira de abstrair-me do que me rodeava, e assim a aula passava mais rápido. Começava por preencher a ultima folha do meu caderno quadriculado, como devem calcular não é tarefa rápida, ia preenchendo sem pressa a ver do que dali saia. Quando chegava ao fim, via que até era engraçado e podia dar um resultado interessante.

Passei então a desenhar com um objectivo, agora já pensado e planeado. Primeiramente a grafite ou a caneta bic, explorei demasiado estes materiais, cheguei a um ponto que comecei a sentir-me limitada. Muitas pessoas perguntavam porque não pintava em tela, interrogava-me vezes sem conta como seria possível fazer um trabalho tão minucioso com um pincel e tinta. Levaria meses e possivelmente não ficaria como desejava.

Anos a trabalhar com grafite, surgiu ao acaso uma oferta de pintar uma parede. Fiquei radiante, seria o meu primeiro trabalho em grandes dimensões, sem regras estabelecidas, uma parede só para mim, haverá melhor presente?! Comecei então a preencher a parede, utilizando marcadores de várias espessuras e tinta acrílica. Depois do primeiro dia de trabalho, fez-se luz na minha cabeça e pensei: "Poças, se dá para pintar perfeitamente uma parede com marcadores, porque não resultará numa tela?!", com grande expectativa fui de imediato comprar os materiais para começar, e resultou! Num curto espaço de tempo, pintei as minhas primeiras tela.

Considero o meu trabalho único, sem influências externas, quer objectivas e/ou emocionais. Foi um desenvolvimento de técnicas, uma descoberta de materiais e suas potencialidades que vieram convergir no que hoje aqui vos apresento...